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sábado, 10 de outubro de 2020

Escritor e poeta Deomídio Macedo, seus trabalhos e sua arte.

 Ler Deomidio Macedo é viajar  por seu universo poético, um universo povoado de talento , inspiração e humor. Um poeta de alto quilate, para ele tiro meu chapéu!
Parabéns, meu grande amigo.
Um grande e fraterno abraço da amiga : Diná Fernandes


Deomídio Neves de Macêdo Neto, nome artístico: Deomídio
Macêdo, natural de Guanambi - BA, ator DRT nº 2274/2000, inscrito
no Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões
do Estado da Bahia. Administrador; pós-graduado Lato Sensu MBA
em Gestão Pública - Desenvolvimento e Economia Regional pela
Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração,
Contabilidade e Economia - FUNDACE.
Diretor de Comunicação Social WEB – Confraria Artistas e Poetas
pela Paz - CAPPAZ
Ator / poeta / declamador / escritor / músico/clarinetista.
Livros publicados: Homem Nu Vestido de afeto ( Romance);


Natureza, Divino Amor (Poemas);
Alameda do Bosque Azul (romance inspirado pelo


espírito Américo Zier)

Vidas entrelaçadas (Romance inspirado pelo espírito

Américo Zier)
Membro da Academia de Letras Brasil / Suíça.
Sócio Correspondente da Academia Guanambiense de Letras.
Diretor de Comunicação Social e Cultura na Web da Confraria
Artistas e Poetas pela Paz – CAPPAZ.


POEMAS DEOMÍDIO MACÊDO 

ANEDOTA 

(Deomídio Macêdo) 



POEMAS DEOMÍDIO MACÊDO

 

ANEDOTA

(Deomídio Macêdo)

 

Chispa camarada em direção ao palco!
Brilha a fagulha do seu destino, na sina do benquerer.

Aspire a ânsia e transforme teu “eu” no
homem palhaço alegre, risonho, truão.
Solte o sorriso, nariz vermelho, e faça os
outros rirem, gracejando dos enigmas 
que a vida proporciona.

Harmonize o vai e vem do bem sofrer
 na luta cotidiana.

Chispa camarada em direção ao seu 
irmão e abra os braços amigos que só você
sabe ofertar.

Ofereça seu ombro amistoso para o outro
 deitar e faça a maquiagem no espelho da vida
 transformando o choro em risos.

A tristeza em alegria; o ódio em amor; a
 ociosidade em trabalho; a depressão em
 esperança de uma vida melhor.

E seu público em oração agradecerá 
a Deus por você existir palhaço camarada!


SEU MENINO, SEU AMOR, SEU POETA


        (Deomídio Macêdo)


Minha mãe quem diria que um dia aquele
 menino franzino e pacato, que sentia 
dificuldade em aprender o “b a ba”; que levava
 preocupação para o lar... 

Ainda me lembro... A professora falava: 
Ele é bom no futebol, mas em Matemática e 
Português tenha dó. 

Meu pai alfaiate, costurava sem parar. Na
 sua mesa de trabalho me colocava para 
estudar. 

O meu medo de errar, não me deixava 
concentrar e quando ele ensinava: Bo-bo-la-la 
eu repetia sem pensar: 

Casa. Até que rimava, rimava? E a régua 
estalava; enquanto meu pai falava: Casa o quê 
moleque: Bola. 

Era disso que entendia, mas ninguém 
compreendia. Passa, passa, passa o tempo,
 fui crescendo e aprendendo, em busca de
 novos conhecimentos. 

Minha mãe quem diria que um dia, estaria 
aqui, relembrando meu passado, minha
 infância, para dizer com alegria, sou poeta, sou 
ator, seu menino, seu amor, 
que escalou os Montes Claros das Minas Gerais, terra da
 Inconfidência; de Tiradentes; da Marília de 
Dirceu; de Thomas Antônio Gonzaga; das 
Cartas Chilenas; de Cláudio Manoel da Costa; 
terra do velho Chico que traz este gigante: O
 Psiu Poético. 

Como seu menino não fica quieto, 
continua alargando horizontes, e espalha sua alegria 
ainda mais longe. 

No Beldevere, bela vista do Belo
 Horizonte, descobre o
 Belô Poético. 

No Alto Paraopeba e Alto Piranga, o Abril
 Poético. 

Em Salvador o Projeto Fala Escritor; 

Em Balneário Camboriú – SC, 
a Confraria dos Artistas pela Paz – CAPPAZ. 

Seu menino cresceu e, através desses
 faróis poéticos, irradia fantasia e poesia para o 
Brasil e para o mundo. 

Mãe, poético sou eu, seu filho, seu
 menino, seu amor, o homem, o ator, o poeta
 Deomídio do Brasil. 


QUANDO NASCI 

(Deomídio Macêdo)


Quando cheguei, chorei e eles sorriram. 
Antes de chorar, me bateram para o meu 
desespero. 

Onde estou? Não sei, me pegaram pelos
pés e de ponta cabeça fiquei. 

Que estranha gente que de repente me 
bate, me corta e sorri; estava tão quentinho ali
e fui obrigado sair por uma força empurrando
minha bunda. 

Êta confusão danada! Sem me perguntar,
me jogaram na água. 

Uma mão veio em minha direção, 
esfregou os meus cabelos, desceu para 
minha cara quase a me sufocar. Lavou o meu
pinto, saco, pernas, pés, não parava de esfregar. 

Não sei quanto tempo durou este vai 
e vem, até que me levaram para alguém, que
tinha um cheiro conhecido, me sentia
protegido. 

Ela me abraça, me beija, sorria para mim, 
oferecendo o peito. 

Pelo instinto, minhas mãos a segura com 
carinho e minha boca suga sem parar o 
liquido que mitiga minha sede, minha fome. 

Naquela satisfação, ensaiei um sorriso, 
porque visualizei mamãe pela primeira vez. 


A Guanambi de Deomidio





Um trabalho notável para ser lido e relido- acessem e conheça o DOUG BLOG


Mais um post de impacto, o trabalho desse grande jornalista Douglas Melo, é notável, 
esse blogueiro que diz o que pensa com singularidade e precisão.
É um prazer imenso publicar os relevantes informes que o mesmo nos apresenta., uma mente
pensante em constante efervescência  a serviço da cultura.
Meu carinho e meu abraço querido amigo Douglas

 





segunda-feira, 1 de junho de 2020

O que foi a GRIPE ESPANHOLA? - Inteliogia History #1

*Primavera sem flores*

Vaso De Chão Mdf Com Galhos Secos Flores Artificiais Brancas - R ...
Vivi quatro décadas de idade
Passou por mim a juventude
Sem se despedir, deixou saudade,
Sendo-me ingrata e rude.

Começo, daqui pra frente,
A descer a escada da velhice
O corpo, cansado já sente,
Saudade da meninice.

Do amor que pensei ter
Ficou o abandono, sozinho,
Deixando como lençol o sofrer
Que não agasalha o carinho.

Olhei pra frente, e vi a curva,
Que o destino me fez na vida
Deixando-me a visão turva
Apressando a minha ida.

Da vida subi a escada,
Pra cantar como andorinha
Minha alma deixou de sofrer calada,
Pelo amor que eu já não mais tinha.

Wellington Costa

Para amar tem que sofrer*

Uma honra ter em meu blog o poeta Cabedelense Wellington Costa, meu dileto amigo !
Músico, poeta, professor, radialista e jornalista; digamos, um atrevido.
Sou um dos poucos que ainda sente prazer no sorriso das crianças.
Sou um assassino do tempo pelo simples prazer em ouvir o marulhar das ondas ao quebrarem-se na praia.
Me comovo e sou capaz de chorar com a injustiça social. Sou louco e impertinente, ousado e capaz de morrer em pé a me ajoelhar diante da covardia.
Eu sou Wellington Costa sim senhor!

Wellington Costa
Assim como uma nuvem que se esvai
Embriagada pela brisa da noite
Minha alegria vagarosamente partia;
Silenciosa, triste e solitária
Com força meu peito machucava
Feito uma estrela que não mais brilhava
Porque no infinito explodia.

Sentei diante de uma mesa
Pensando em regurgitar sobre o papel
A dor que maltratava e me envolvia
Feito metástase fria
Devorava-me o desgosto
Excluindo o sorriso do rosto
Entristecendo-me em demasia.

Para entender o desatino desta rima
Não é preciso ser poeta importante
Doutor em rimas, métricas e versos,
Basta saber o que é dor de morrer
E morrer assim, bem devagar,
Sofrendo só por amar
Porque para amar tem que sofrer.

Wellington Costa

Boas Festas!

                                               Aos seguidores amigos meus sinceros votos de um 2021 com sonhos renovados, e para o que ficou...