Ler Deomidio Macedo é viajar por seu universo poético, um universo povoado de talento , inspiração e humor. Um poeta de alto quilate, para ele tiro meu chapéu!
Parabéns, meu grande amigo.
Um grande e fraterno abraço da amiga : Diná Fernandes
Deomídio Neves de Macêdo Neto, nome artístico: Deomídio
Macêdo, natural de Guanambi - BA, ator DRT nº 2274/2000, inscrito
no Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões
do Estado da Bahia. Administrador; pós-graduado Lato Sensu MBA
em Gestão Pública - Desenvolvimento e Economia Regional pela
Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração,
Contabilidade e Economia - FUNDACE.
Diretor de Comunicação Social WEB – Confraria Artistas e Poetas
pela Paz - CAPPAZ
Ator / poeta / declamador / escritor / músico/clarinetista.
Livros publicados: Homem Nu Vestido de afeto ( Romance);
Natureza, Divino Amor (Poemas);
Alameda do Bosque Azul (romance inspirado pelo
espírito Américo Zier)
Vidas entrelaçadas (Romance inspirado pelo espírito
Américo Zier)
Membro da Academia de Letras Brasil / Suíça.
Sócio Correspondente da Academia Guanambiense de Letras.
Diretor de Comunicação Social e Cultura na Web da Confraria
Artistas e Poetas pela Paz – CAPPAZ.
POEMAS DEOMÍDIO MACÊDO
ANEDOTA
(Deomídio Macêdo)
POEMAS DEOMÍDIO MACÊDO
ANEDOTA
(Deomídio Macêdo)
Brilha a fagulha do seu destino, na sina do benquerer.
Aspire a ânsia e transforme teu “eu” no
homem palhaço alegre, risonho, truão.
Solte o sorriso, nariz vermelho, e faça os
outros rirem, gracejando dos enigmas
que a vida proporciona.
Harmonize o vai e vem do bem sofrer
Harmonize o vai e vem do bem sofrer
na luta cotidiana.
Chispa camarada em direção ao seu
Chispa camarada em direção ao seu
irmão e abra os braços amigos que só você
sabe ofertar.
Ofereça seu ombro amistoso para o outro
Ofereça seu ombro amistoso para o outro
deitar e faça a maquiagem no espelho da vida
transformando o choro em risos.
A tristeza em alegria; o ódio em amor; a
A tristeza em alegria; o ódio em amor; a
ociosidade em trabalho; a depressão em
esperança de uma vida melhor.
E seu público em oração agradecerá
E seu público em oração agradecerá
a Deus por você existir palhaço camarada!
SEU MENINO, SEU AMOR, SEU POETA
(Deomídio
Macêdo)
Minha mãe quem diria que um dia aquele
menino franzino e pacato, que sentia
dificuldade em aprender o “b a ba”; que levava
preocupação para o lar...
Ainda me lembro... A professora falava:
Ele é bom no futebol, mas em Matemática e
Português tenha dó.
Meu pai alfaiate, costurava sem parar. Na
sua mesa de trabalho me colocava para
estudar.
O meu medo de errar, não me deixava
concentrar e quando ele ensinava: Bo-bo-la-la
eu repetia sem pensar:
Casa. Até que rimava, rimava? E a régua
estalava; enquanto meu pai falava: Casa o quê
moleque: Bola.
Era disso que entendia, mas ninguém
compreendia. Passa, passa, passa o tempo,
fui crescendo e aprendendo, em busca de
novos conhecimentos.
Minha mãe quem diria que um dia, estaria
aqui, relembrando meu passado, minha
infância, para dizer com alegria, sou poeta, sou
ator, seu menino, seu amor,
que escalou os Montes Claros das Minas Gerais, terra da
Inconfidência; de Tiradentes; da Marília de
Dirceu; de Thomas Antônio Gonzaga; das
Cartas Chilenas; de Cláudio Manoel da Costa;
terra do velho Chico que traz este gigante: O
Psiu Poético.
Como seu menino não fica quieto,
continua alargando horizontes, e espalha sua alegria
ainda mais longe.
No Beldevere, bela vista do Belo
Horizonte, descobre o
Belô Poético.
No Alto Paraopeba e Alto Piranga, o Abril
Poético.
Em Salvador o Projeto Fala Escritor;
Em Balneário Camboriú – SC,
a Confraria dos Artistas pela Paz – CAPPAZ.
Seu menino cresceu e, através desses
faróis poéticos, irradia fantasia e poesia para o
Brasil e para o mundo.
Mãe, poético sou eu, seu filho, seu
menino, seu amor, o homem, o ator, o poeta
Deomídio do Brasil.
QUANDO NASCI
(Deomídio Macêdo)
Quando cheguei, chorei e eles sorriram.
Antes de chorar, me bateram para o meu
desespero.
Onde estou? Não sei, me pegaram pelos
pés e de ponta cabeça fiquei.
Que estranha gente que de repente me
bate, me corta e sorri; estava tão quentinho ali
e fui obrigado sair por uma força empurrando
minha bunda.
Êta confusão danada! Sem me perguntar,
me jogaram na água.
Uma mão veio em minha direção,
esfregou os meus cabelos, desceu para
minha cara quase a me sufocar. Lavou o meu
pinto, saco, pernas, pés, não parava de esfregar.
Não sei quanto tempo durou este vai
e vem, até que me levaram para alguém, que
tinha um cheiro conhecido, me sentia
protegido.
Ela me abraça, me beija, sorria para mim,
oferecendo o peito.
Pelo instinto, minhas mãos a segura com
carinho e minha boca suga sem parar o
liquido que mitiga minha sede, minha fome.
Naquela satisfação, ensaiei um sorriso,
porque visualizei mamãe pela primeira vez.
A Guanambi de Deomidio