Passou por mim a juventude
Sem se despedir, deixou saudade,
Sendo-me ingrata e rude.
Começo, daqui pra frente,
A descer a escada da velhice
O corpo, cansado já sente,
Saudade da meninice.
Do amor que pensei ter
Ficou o abandono, sozinho,
Deixando como lençol o sofrer
Que não agasalha o carinho.
Olhei pra frente, e vi a curva,
Que o destino me fez na vida
Deixando-me a visão turva
Apressando a minha ida.
Da vida subi a escada,
Pra cantar como andorinha
Minha alma deixou de sofrer calada,
Pelo amor que eu já não mais tinha.
Wellington Costa
Boa noite de sábado, querida amiga Diná!
ResponderExcluirAinda tem blog seu que estou conhecendo, que bom!
Primavera sem flores é muito triste...
O autor fez uma linda memória do viver, mesmo que tristonha, real.
Tenha uma abençoada nova semana, amiga!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem