Uma honra ter em meu blog o poeta Cabedelense Wellington Costa, meu dileto amigo !
Músico, poeta, professor, radialista e jornalista; digamos, um atrevido.
Sou um dos poucos que ainda sente prazer no sorriso das crianças.
Sou um assassino do tempo pelo simples prazer em ouvir o marulhar das ondas ao quebrarem-se na praia.
Me comovo e sou capaz de chorar com a injustiça social. Sou louco e impertinente, ousado e capaz de morrer em pé a me ajoelhar diante da covardia.
Eu sou Wellington Costa sim senhor!
Assim como uma nuvem que se esvai
Embriagada pela brisa da noite
Minha alegria vagarosamente partia;
Silenciosa, triste e solitária
Com força meu peito machucava
Feito uma estrela que não mais brilhava
Porque no infinito explodia.
Sentei diante de uma mesa
Pensando em regurgitar sobre o papel
A dor que maltratava e me envolvia
Feito metástase fria
Devorava-me o desgosto
Excluindo o sorriso do rosto
Entristecendo-me em demasia.
Para entender o desatino desta rima
Não é preciso ser poeta importante
Doutor em rimas, métricas e versos,
Basta saber o que é dor de morrer
E morrer assim, bem devagar,
Sofrendo só por amar
Porque para amar tem que sofrer.
Wellington Costa
Versos doridos oriundos d'um peito machucado, uma história que eu bem conheço.
ResponderExcluirCreio que nesse momento de tamanha dor que o Deus Eros esteva a rondar a mesa e logo
providenciou uma Deusa para sua vida. Que sejam felizes pra sempre!
Abração poeta!