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segunda-feira, 1 de junho de 2020

Para amar tem que sofrer*

Uma honra ter em meu blog o poeta Cabedelense Wellington Costa, meu dileto amigo !
Músico, poeta, professor, radialista e jornalista; digamos, um atrevido.
Sou um dos poucos que ainda sente prazer no sorriso das crianças.
Sou um assassino do tempo pelo simples prazer em ouvir o marulhar das ondas ao quebrarem-se na praia.
Me comovo e sou capaz de chorar com a injustiça social. Sou louco e impertinente, ousado e capaz de morrer em pé a me ajoelhar diante da covardia.
Eu sou Wellington Costa sim senhor!

Wellington Costa
Assim como uma nuvem que se esvai
Embriagada pela brisa da noite
Minha alegria vagarosamente partia;
Silenciosa, triste e solitária
Com força meu peito machucava
Feito uma estrela que não mais brilhava
Porque no infinito explodia.

Sentei diante de uma mesa
Pensando em regurgitar sobre o papel
A dor que maltratava e me envolvia
Feito metástase fria
Devorava-me o desgosto
Excluindo o sorriso do rosto
Entristecendo-me em demasia.

Para entender o desatino desta rima
Não é preciso ser poeta importante
Doutor em rimas, métricas e versos,
Basta saber o que é dor de morrer
E morrer assim, bem devagar,
Sofrendo só por amar
Porque para amar tem que sofrer.

Wellington Costa

Um comentário:

  1. Versos doridos oriundos d'um peito machucado, uma história que eu bem conheço.
    Creio que nesse momento de tamanha dor que o Deus Eros esteva a rondar a mesa e logo
    providenciou uma Deusa para sua vida. Que sejam felizes pra sempre!
    Abração poeta!

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Boas Festas!

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