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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Meu primeiro Livro Publicado

Viajei na estrada da poesia, viajei muito até encontrar meu norte, passeei pelo casarios dos poetas consagrados e neles busquei inspiração e, através da leitura, gradativamente fui ampliando conhecimentos e lapidando meus escritos, confesso sem nenhum acanhamento que iniciei com bagagem literária "zero", na crueza mesmo.

È certo que não se aprende a escrever poesia, precisa ter o dom poético aguçado, e um bom conhecimento literário, minha formação academica é a nível médio, precisei ler muito para me engajar no mundo da poesia onde entrei de peito aberto, não nego que das críticas senti medo, mas atte hoje não recebi nenhuma crítica que desabone meus pacatos versos.

Ontem foi par mim um dia de graças e glória, consegui levar a público o nascimento do meu primeiro filho. N. Senhora das Graças segurou minha mão com muito carinho.
Estou feliz e lisonjeada comigo mesma.

OBBRIGADA MEU DEUS!

Os versos que o poeta registra ninguém apaga.

https://www.agbook.com.br/book/307038--Bordados_do_Coracao

PoeRima N


Nasceu meu primeiro rebento,
N’um dia especial Jesus abençoou
Nascimento que trouxe-me contento
Natural, o amor que por esse filho brotou

Noites e noites namorando com a poesia
Namoro que em mim, despertou amor
Nas nossas conversas eu sempre descobria
Necessidade de voar como beija-flor

Nesse voo nova criação nasceu
Neurônios exercitados e com euforia
Nidificando o que da inspiração apareceu
Nos meus sentires joguei a fantasia.

Na garganta um grito comemora
No coração um misto de felicidade
N'alma o prazer, curte, ri e chora
Novo contexto mostra a realidade.

Diná Fernandes

domingo, 27 de outubro de 2019

Escritora Rosélia Bezerra

Parabéns pelas conquistas

Sinopse

O livro almeja expor alguns pensamentos da autoria da escritora.

Foi escrito ao longo de oito anos de uma maneira despretensiosa...

É fruto de diversos momentos e estados da alma da escritora.

É oriundo de muita contemplação, vivência e observação do cotidiano.

Há um toque de suavidade que o coração esboça em palavras sem preocupação com métricas a não ser o que a Inspiração determine e que o Dom concede a Graça de pôr em forma de poemas o que dita o coração. Há poesia no ar como que por magia ou encantamento da alma contemplativa e que expressa todo fervor do seu ser em ação.

Ele é escrito para registrar recortes de sensibilidade que define a escritora e mostrar um pouco da sua vida toda talhada por Deus.

É um desafogar da alma lavada pelas palavras derramadas em forma de versos.

O livro pretende mostrar a Intervenção Divina em todas as fases da minha vida desde pequenina até os dias atuais.


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Escritora Norma Emiliano

Flores para a autora.

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SINOPSE

A Terapeuta Familiar Sistêmica, Norma Emiliano, selecionou a partir de questões surgidas no atendimento clínico e também de vivências pessoais, alguns casos e histórias que agora estão reunidos no livro "Pensando em família: entrelaços", um lançamento da Editora Cândido.

A obra tem o objetivo de propiciar às pessoas reflexões sobre a importância da dinâmica familiar em seus conflitos pessoais e interpessoais.
Dividido em seis partes, engloba aspectos desde a infância até o envelhecimento e finaliza abordando alguns temas diversos como a sexualidade infantil, os transtornos alimentares, entre outros assuntos.

sábado, 19 de outubro de 2019

QUANDO CHOVE NO CERRADO...por Luciano Spagnol

Alma do Poeta

Luciano Spagnol
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Não habita todo o entendimento
Na dor da paixão fragmentada
Apenas parte do sofrimento
Escorre pela carne alvejada

Num complexo ato insano
A esperança vem em porção
Maquiando o olhar profano
Da ilusão cheia de traição

Enquanto aguarda o novo tempo
Reparte o momento em fração
Tentando reciclar o intento
Em alívio, suspiros e emoção

Na poesia não é muito diferente
É a arte manifestando sua meta
Em versos em elos de corrente
Das partículas da alma do poeta.


Luciano Spagnol. Rio, 18/10/2010. 15’54”

domingo, 13 de outubro de 2019

Do Escritor William Lagos

 A RAPOSA E O CARANGUEJO & MAIS
Fábula chinesa, traduzida e adaptada por William Lagos, 29/4 (3/5)/2019

A Raposa e o Caranguejo (VII) ... ... ...  29 abril 2019
O Poder da Fala (III) ... ... ...  30 abril 2019
O Poder do Discurso (III) ... ... ... 1º maio 2019
O Poder da Ciência (III) ... ... ... 2 maio 2019
O Poder da Comunicação (III) ... ... ... 3 maio 2019
Descrição: Descrição: C:\Users\Windows7\Documents\THE FOX AND THE CRAB.jpg

A RAPOSA E O CARANGUEJO I – 29/4/2019

Havia uma raposa vermelha e bem vaidosa:
ninguém no mundo era melhor que ela!
Era o que achava, ao menos, a presunçosa:
“Ganho do sol, corro mais do que a procela!”

“Quando corro do sol, minha sombra ganha;
quando corro da chuva, meu pelo me protege;
quando corro do vento, minha cauda se arreganha;
quando corro do raio, o meu focinho rege!”

Assim a raposa o dia inteiro se gabava,
porque, de fato, ela corria velozmente;
“Sou a vencedora!” – para todos afirmava.
Os cães de caça aceitavam, simplesmente.

Um dia a raposa foi beber água no rio
e viu junto da margem um pesado caranguejo.
“Olá, pobre criatura, animal sem qualquer brio,
que nem sabes correr, aqui preso no brejo!”

A RAPOSA E O CARANGUEJO II
“Não é verdade,” o caranguejo respondeu.
“Quando a corrente é forte, eu corro até o capim;
quando estiver com sede, ao rio correrei eu;
é tudo que preciso, vou vivendo bem assim!”

“Ora, ora, infeliz, do rio para o capim
e da próxima vez, do capim de volta ao rio!
Eu digo uma corrida, com bom começo e fim,
corrida de verdade, um longo desafio!...”

“Se eu tivesse tantas patas como você tem,
ninguém no mundo alcançar-me poderia!
Eu já sou bem veloz, mais correria também,
até o fim do mundo e ninguém me alcançaria!”

“Ora,” disse o caranguejo, “sua vantagem é o rabo!
Estende bem a cauda e corta até o vento...
Mas se tivesse nela um peso, não chegaria ao cabo...
Mais rápido sou eu, velocíssimo portento!...”

A RAPOSA E O CARANGUEJO III

“Mas o quê?” – disse a raposa. “Você é um fanfarrão!
Nunca no mundo poderia me vencer!
Tem uma casca pesada, suas patas duras são,
tenho certeza plena de muito mais correr!...”

“Mas eu acho que não! Mas como é bem maior,
se formos competir, me deve uma vantagem;
deixe-me prender um peso, sem lhe causar dor,
na ponta do seu rabo e correremos com coragem!”

A raposa, convencida, depressa concordou.
“Com um peso na minha cauda, não a consigo levantar,
mas isso não é nada!...” A vaidosa se gabou.
“Pode prender seu peso, que não vai me dominar!...”

“Pois bem, será assim... Vai até onde a corrida?”
“Até a grande árvore, no sopé lá da montanha;
não há um obstáculo que nos leve de vencida.
Acha que pode correr distância assim tamanha?”

A RAPOSA E O CARANGUEJO IV

Se você puder, eu posso,” respondeu o caranguejo.
“Só há um probleminha, não corro bem na areia,
vou buscar um matinho para um melhor ensejo,
porque a areia entra em minhas patas e me arreia...”

“Contudo, inicialmente, vou bom fôlego tomar.
Assim que estiver pronto, eu vou gritar um Já!”
E a raposa falou: “Por mim, pode demorar,
pronta para correr uma raposa sempre está!”

Então o caranguejo, dissimuladamente,
prendeu as duas pinças no rabo da raposa!
Vaidosa e convencida, ela só olhava à frente,
Tão só sentiu o peso, qual de pesada lousa!

Notou que a cauda já não podia levantar...
Não vou correr com igual velocidade,
pensou a raposa. Mas não vai me atrapalhar,
de um caranguejo, ganho com facilidade!

A RAPOSA E O CARANGUEJO V

Contudo, se prendeu muito firme o caranguejo
e então falou: “Corra só em linha reta,
se andar por entre as pedras, quem sabe até me aleijo!”
“Por mim está tudo bem, a areia não me afeta!...”

Então o caranguejo, depois que se firmou,
deu o tal gritinho combinado: “Já!”
E a raposa como um raio disparou,
pelo longo trajeto que combinado está.

O peso a incomodava, mas não o suficiente
para impedir que corresse a bom correr...
Assim que ela pensou encontrar-se bem à frente,
gritou: “Caranguejo, não posso mais te ver!”

Mas ouviu uma vozinha, com jeito de ofegante:
”Estou aqui, raposa! Bem no meio do matinho!”
A raposa se espantou, porém seguiu adiante,
correndo pela areia, até bem mais ligeirinho!...

A RAPOSA E O CARANGUEJO VI

Correu, correu e perguntou depois:
“E onde estás agora, lento caranguejinho?”
“Dona Raposa, junto estamos todos dois:
não pode me enxergar, no meio do matinho?”

Pois a raposa surpreendeu-se, novamente:
Esse bendito peso está mesmo a me atrasar!
Não consigo estender a cauda, realmente,
só que esse caranguejo não consegue me ganhar!

Correu ainda mais, já bem perto da montanha,
com o caranguejo agarrado no seu rabo
e ela nem achava sua carga coisa estranha,
embora, realmente, o peso fosse brabo!...

Ela indagou de novo, segura desta vez:
“Pois então, caranguejo, não posso mais te ver!”
“Mas estou aqui!” – falou o esperto freguês.
“No meio do matinho, correndo a bom correr!”

A RAPOSA E O CARANGUEJO VII


E num último esforço, já resfolegando,
a raposa, de um salto, a árvore atingiu!
Fechou os olhos por momento, respirando
e o caranguejo o rabo lhe soltar nem viu!

“Pois então, caranguejo, ganhei ou não ganhei?”
“Que eu saiba, ganhou só a porta pra sair!...
Faz um tempão aqui na árvore eu cheguei!
Respire fundo e seus olhos venha abrir!...”

Ficou a raposa envergonhada e surpreendida:
Como chegara ali primeiro o caranguejo?
De sua supremacia se achou desiludida:
Melhor voltar ao rio! – pensou, cheia de pejo... (*)

(*) Cheia de vergonha.

Bem devagar, muito desapontada,
foi caminhando, depois deu trotezinho,
sem perceber que sua cauda arrastada
trazia de volta o tal caranguejinho!...

EPÍLOGO

E quando, finalmente, chegou junto do rio,
deu um suspiro e na beirada se deitou
e enquanto recobrava do respirar o fio,
o caranguejinho esperto se soltou!

Por via das dúvidas, o rio atravessou
e se escondeu bem no fundo da toquinha:
Se a raposa descobrir como a enganou,
é bem capaz de lhe comer pata e casquinha!


Boas Festas!

                                               Aos seguidores amigos meus sinceros votos de um 2021 com sonhos renovados, e para o que ficou...